quarta-feira, 11 de março de 2015

Boa idéia, boa causa. Bazar Itinerante Cultural

Moçada do Bazar 
Chegaram em Mariana para estudarem Serviço Social na UFOP,Sabrina Soares e Jéssica Corrêia. Nas andanças pela cidade sacaram que os espaços públicos eram subutilizados. Assim, idealizaram a montagem do “Bazar Itinerante Cultural ”, no a fim de gerar recursos para custear atividades culturais e lazer, além de oferecer a preços bem modestos acesso a roupas de qualidade. O “Bazar Itinerante” se diferencia pelo cuidado que suas mentoras têm com todo o processo: desde a escolha criteriosa das roupas e também a produção visual com ensaios fotográficos bem elaborados com o foco numa divulgação divertida. Para isto contam com amigos. A primeira edição rolou no Sagarana, no festival “Grito Rock” que foi um sucesso. Uma segunda está a caminho e já tem data marcada, dia 21 e 22 de Março. Saindo a adaautorização oficial, o projeto será na Praça do Jardim de Mariana.


Panelas “ In concert”


Já que a onda do momento é o Panelaço ocorrido durante o pronunciamento da Presidente Dilma no domingo 8 de Março , bom saber como surgiu este tipo de manifestação Popular. Mais conhecidos como cacerolazo, os panelaços marcaram história, como símbolo do descontentamento do povo com os seus governos. A primeira batucada nas panelas rolou no Chile durante a ditadura Militar. Muitas populações de vários países virem e mexem dão seu show. De lá pra cá a moda pegou pra valer e a Dilma teve o desprazer de ter a zoada tinindo nos seus ouvidos.  

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


                                                                                                                 
A PALAVRA FINAL                                                  
Adicionar legendaELÉMER HORVÁTH, Poeta
Húngaro. Estudou em budapeste, com a
revolução de 1956 fugiu para Itália, de lá foi
para os Estados Unidos. Escreveu seis livros
em Húngaro. Premiado em 1967 com o prêmio 
Robert Graves e Áttila Joszéf.

A Palavra final pertence ao Editor
ele tem um secretário da cultura                                              
o Secretário tem um primeiro-ministro
o Primeiro-ministro tem um governo
o Governo tem uma polícia
a Polícia tem armas

Eu tenho um poema
o poema é um tirano
recusa assumir compromissos
no sentido estrito da palavra
é a palavra final

a neve é azul como uma laranja

" POESIA SEM DONO" novo CD de Rodrigo Felga

 O novo CD do cantor e compositor, Rodrigo Felga “Poesia sem dono” está como adesivo de sucesso. Com produção impecável, este novo trabalho trás Rodrigo, com uma pegada deliciosa de um pop bem cuidado e pulsante.
 Segurando a instrumentação, o auxílio luxuoso de uma leva de bons músicos costura arranjos bacanas, vibrantes que determina o a qualidade do CD. Não é nenhum exagero afirmar que Rodrigo Felga é um compositor que consegue tirar de sua caixa de inspiração melodias tão bonitas que não fica a dever nada aos achados felizes dos grandes da MPB.
 Privilegiado com uma voz de textura agradável e encorpada, Rodrigo canta sem lançar mal de arabescos inúteis e nem de impostação brega.
 Simplesmente canta, interpretando com bom gosto as canções e tudo flui naturalmente. Este músico Ponte-novense, em tão pouco tempo, assenhora com seu talento espaços e ouvidos cada vez mais exigentes. -Anotem! Rodrigo Felga é uma das mais felizes revelações da música mineira. Este CD “Poesias sem dono é selo disto”. Não há como não possuir.

LUZES SOBRE A ESCRAVATURA

Recém-lançado  o livro “Roda de saberes no Cais do Valongo” do escritor, etnólogo e cineasta Ponte-novense, Délcio Teobaldo,  Trata da questão da escravatura e a complexidade da cultura de resistência do povo negro a partir do Valongo, região portuária que recebeu mais de um milhão de africanos. Os tristes acontecimentos nesta região foram apagados pela historia oficial. Agora, com a descoberta deste caís, o interesse em aprofundar na compreensão da Diáspora Africana e da sociedade Brasileira se intensifica. A obra de Délcio Teobaldo vem a contribuir.


BELISQUETE QUETE QUETE.

 O Bloco do Bilisquete recém criado, cresce a cada ano e arrasta multidão. Crianças, Adultos, idosos, papagaio, periquito e o escambau botaram pra quebrar. A palavra de ordem “SOS Natureza”deu o tom da Festa. Fiéis ao legado do Bilisquete, os foliões chutaram tristezas, brindaram a vida num descontraído encontro debaixo da tenda branca que deu mais aconchego a folia. Tudo na divina paz, sem brigas, sem barracos. Quem foi pôde confirmar que a semente de um novo tipo de carnaval para Ponte Nova está lançada, e germina noutro formato. Um animado folião jurou que viu no céu Bilisquete em sua famosa dançinha sorrindo de felicidades e mandando aquele abraço para o Bloco e para cidade . É... pensando bem, tem tudo haver.

Todo o mundo na diversão 
só sorrisos

Felipe Polesca, Lorena e Felipe Mucci-organizadores



QUERER QUERENDO, FAZER FAZENDO.

Todos adocicam a boca para falar que Ponte Nova é a Terra da Goiabada. Os "puliti-cus" adoram sair por aí lorotando, quando em campanha, " que se forem eleitos vão promover a goiabada, incentivar o empreeendedorismo rural em torno da goiaba". Mas o que a gente vê que nada disto acontece. Blá blá blá .Algumas cidades que fazem goiabada e nem tão boa quanto a de Ponte Nova, já estão a mil, promovendo, vendendo e até já têm festa da Goiabada. Por aqui, não passamos da conversa fiada. Não se organiza nada, não se dá continuidade a nada. Até hoje a Secretaria de Cultura não projetou a festa e nem liderou processos para que ela acontecesse. Além de Cultura o nome da Secretaria se estende para turismo. -Pois é! um dado cultural como a goiabada podia ser pensado como algo que poderia esboçar uma ideia de atrair para a cidade gente que valoriza isto. É querer querendo, fazer fazendo, como diz o humorista Chaves.